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O Movimento da Cruz Vermelha

O Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho

O Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho é a maior rede humanitária do mundo. A sua missão é aliviar o sofrimento humano, proteger a vida e a saúde e preservar a dignidade humana, sobretudo durante conflitos armados e outras emergências. O Movimento está presente em todos os países e conta com o apoio de milhões de voluntários.

Não é uma organização única. Está composta pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), pela Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICVCV), e pelas 189 Sociedades Nacionais (SN). Cada um desses componentes tem a sua identidade legal e o seu papel individual, mas estão todos unidos pelos sete Princípios Fundamentais.

A cada dois anos, as Sociedades Nacionais e a Federação se reúnem em uma Assembleia Geral. Imediatamente após a reunião, o CICV se una a elas no que é conhecido como o Conselho de Delegados. Este órgão discute questões estratégicas importantes para o Movimento.

A cada quatro anos, o Movimento completo se reúne com todos os Estados-Partes das Convenções de Genebra no que se denomina Conferência Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. Este órgão também pode ser convocado em outras ocasiões para lidar com questões importantes que o Movimento está a enfrentar.

Uma Comissão Permanente composta por nove membros organiza as conferências. Cinco desses membros são eleitos durante a Conferência Internacional. Os outros quatro são membros ex-officio, dos quais dois pertencem ao CICV e dois à Federação Internacional, e atualmente incluem os presidentes de ambas as instituições.

A reunião regular do Movimento e dos governos em conferências internacionais é singular em termos de relações humanitárias. Reflete a história e a origem do CICV e das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, e a importância central do Direito Internacional Humanitário (DIH), em particular, das Convenções de Genebra.

Para operações conjuntas, o Movimento adotou o Acordo de Sevilha para esclarecer o papel e as responsabilidades de cada componente em situações diversas. O conceito de “papel de liderança” visa aumentar o impacto do Movimento ao fortalecer a coordenação e eliminar a superposição e a duplicidade de esforços.

Como o Movimento trabalha com organizações não governamentais no terreno, também desenvolveu um código de conduta para garantir o alto padrão de assistência prestada às vítimas de guerras e desastres.

Embora o Movimento não seja em si uma organização como tal, conta com uma publicação própria, a Revista Internacional da Cruz Vermelha, editada pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e Cambridge University Press.

Texto: ICRC